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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

AS PROFECIAS SÃO CÍCLICAS?



Por: Erivelto Soares

Esse estudo é um pedido cordial de um amigo também Preterista Omar Guilherme de Campo Grande - MS.  Ao apresentar as evidencias Bíblicas do Preterismo Completo sobre as questões escatológicas a um grupo de amigos de certa comunidade Evangélica, ele se deparou com um argumento pra lá de inusitado. Ele relatou que o líder daquela comunidade disse que as Profecias são cíclicas impossibilitando assim uma definição de seu cumprimento. Foi então em resposta desse questionamento venho escrever esse pôster.

Vejamos; Na busca desenfreada de refutar o preterimos completo como o único meio fiel de interpretação das profecias Bíblica, surge no cenário evangélico o conceito cíclico das Profecias. Esse conceito diz que as Profecias estão sempre se repetindo, alegando que tudo que aconteceu há de ser novamente um dia, ou seja, pressupondo que toda a profecia do Apocalipse embora tenha acontecido (Considerando a Posição Bíblica do Preterismo Completo), Acontecerá novamente. Não precisamos ir muito longe para ver que isso é uma tese liberal das Profecias e um insulto a suficiência das Escrituras. Mais antes de tudo vamos conhecer um pouco dessa tese liberal, pra isso é preciso estudar a questão do tempo.

                         COMO SURGIU A IDEIA CÍCLICA DE TEMPO?
A perspectiva linear de tempo nasceu com a tradição judaico-cristã. O tempo linear é uma sucessão contínua de eventos irrepetíveis e irreversíveis. O seu movimento é retilíneo – reta ininterrupta de registros históricos singulares. Sendo uma linha, o tempo linear é finito. A sua trajetória é circunscrita por uma linha histórica determinada – tem começo e fim. Como traço histórico perpétuo, o tempo linear é uma série evolutiva de fatos históricos inéditos. Trata-se do curso progressivo de acontecimentos únicos em direção ao futuro. Por fim, o tempo linear é dotado de significado. O seu desdobramento de momentos inalteráveis é orientado por um propósito final (télos). Ou seja, todos os eventos possuem sentido na medida em que ocorrem em vista de uma finalidade última.
Em contraposição ao conceito temporal linear, os gregos primitivos propunham uma ideia cíclica de tempo. Sem começo nem fim, o tempo cíclico é um eterno retorno. Uma vez que nenhum evento é absoluto, o tempo cíclico repousa na permanente sequência de ciclos repetitivos. O seu movimento circular contínuo é caracterizado pelo perpétuo retorno de momentos. Isso significa que a história não comporta nenhum fato singular. Pelo contrário, a história é marcada pela reedição de acontecimentos passados. Portanto, o tempo para os gregos antigos não passa de um círculo inexorável – sem saída e sem fim. Tudo está condenado a girar eternamente na roda da história.
Podemos ver que o pensamento cíclico é um pensamento filosófico criado pelos gregos e que se opõe a definição cristã do tempo. No livro A história no pensamento de Karl Marx (O filósofo de grande influencia do século XIX, O idealizador do comunismo) ele tratando da questão do Desenvolvimento e devir ele declarou essa ideia dizendo: O devir temporal se refere ao surgimento das forças produtivas, portanto, às mudanças nas relações dos homens com a natureza, podendo ser pensado como linear sucessivo e contínuo. O desenvolvimento imanente de uma forma histórica se refere à reflexão realizada pelo modo de produção ou o movimento cíclico pelo qual retoma seu ponto de partida para repor seus pressupostos. No entanto, justamente porque se trata de uma reflexão realizada pela forma histórica, o retorno ao ponto de partida o altera, de maneira que o desenvolvimento não é um eterno retorno do mesmo e sim dialético, atividade imanente transformadora que nega a exterioridade do ponto de partida ao interiorizá-lo para poder conservar-se e, ao fazê-lo, põe uma nova contradição no sistema. (A história no pensamento de Marx. En publicacion: A teoria marxista hoje. Problemas e perspectivas Boron, Atilio A.; Amadeo, Javier; Gonzalez, Sabrina. 2007 ISBN 978987118367-8)
Então, podemos identificar o pensamento cíclico das profecias como uma tese filosófica baseada no pensamento liberal do século XIX. Não há subsídio Bíblico para sustentar tal tese, visto que os mesmos negam a suficiência das Escrituras e a fé em Deus.

                    A BÍBLIA E O PENSAMENTO CÍCLICO DAS PROFECIAS
Para defender tal tese, os adeptos dessa corrente filosófica argumentam que o livro de Isaías sustenta o pensamento da profecia cíclica! Eles dizem que Ciro cumpriu o que Jesus mais na frente veio a recumprir. Ou seja, a tese das profecias cíclicas é uma tese que declara que as profecias podem ter duplo, quádruplo, quíntuplo....cumprimento.
É importante saber que a profecia precisa ter um cumprimento claro, isto é, é preciso que se seja capaz de ver uma relação clara entre a profecia e o evento que supostamente a cumpre. Alguns homens fazem "profecias" que são enquadradas numa tal linguagem geral que permita o cumprimento por um grande número de eventos futuros, antes que por um algum evento explícito. A linguagem da profecia precisa não ser ambígua nem enganosa, para que seu cumprimento seja claramente reconhecível.

              ENTENDENDO A QUESTÃO DA PROFECIA SOBRE O REI CIRO.
O Rei Persa Ciro, foi comissionado por Deus para libertar o povo judeu: “Assim diz o Senhor ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações diante de sua face, e destingir os lombos dos reis, para abrir diante dele as portas, e as portas não se fecharão” (Isaías 45:1). Neste acontecimento, o rei Ciro foi um tipo profético de Cristo ao exercer o simbólico papel de libertador.Deus em sua sabedoria também determinou que por ordem de Ciro o templo dos judeus e a própria cidade de Jerusalém fosse reconstruída (Isaías 44.28). O interessante foi que sua mãe antes de casar teve um sonho... “dela sairia uma torrente de água tal que não só encheu a capital como inundou a Ásia inteira.” (Heródoto) Quando Mandana, futura mãe de Ciro estava grávida, o rei Astíages, pai de Mandana teve um sonho em que viu: “Uma videira nascia do ventre da sua filha e que essa videira cobria toda a Ásia.” Leitura Bíblica: Isaías 44.21-25; 45.1-4; Daniel 10.1; II Crônicas 36.22-23; Esdras 1.1-11
Quando Ciro nasceu, o avô mandou um soldado leva-lo ao campo e matá-lo, este, com pena da criança, o deu a um pastor de ovelhas para executar a criança, mas este também não cumpriu a ordem. Quando Ciro cresceu, ele mesmo conquistou o trono do rei Astíages, que era o seu avô!!!
Ciro começou suas campanhas de conquistas militares. Como Persa ele havia conquistado a Média, e agora viria pela frente a Lídia, Ásia Menor, Esparta e a gloriosa Babilônia. Os historiadores concordam que Ciro foi um grande homem que não teve a história manchada com violência brutal, pois essas coisas eram comum aos déspotas cruéis e que foram absolutamente estranhas para Ciro. Ele astuto e compreensivo que lhe garantiu o apreço e respeito até dos povos conquistados. A maior conquista de Ciro foi a Babilônia. Pelo que a Bíblia registra não houve um cerco de vários meses, nem batalhas sangrentas, mas que a cidade mais fortificada do mundo antigo caiu em apenas uma noite sem oferecer quase nenhum resistência. Um sacerdote pagão chamado Borosus narrou assim a conquista de Ciro sobre a Babilônia: “No ano 17 de Nabonidor, Ciro veio da Pérsia com um grande exército, e tendo conquistado todo o resto da Ásia chegou apressadamente a Babilônia. Assim que Nabonidor percebeu que ele vinha ataca-lo, pôs-se em fuga com os seus cortesãos, encerrando-se na cidade de Borsipa. Neste tempo, Ciro tomou a Babilônia e ordenou que os muros externos fossem demolidos por serem causas de grandes dificuldades para tomada da cidade. Em seguida marchou para Borsipa para cercar a Nabonidor, porém, Nabonidor se entregou em suas mãos. Ciro o tratou benignamente, exilou-lhe da Babilônia e deu-lhe habitação na Carmânia, onde passou o resto da sua vida até a morte.” (Contra Apiom 1.20) No livro de Daniel capítulo 5 diz que Belsazar era rei, mas por direito a sucessão ao trono de quem de fato reinava, que era o seu pai, Nabonidor. Por isso ele ofereceu o terceiro lugar do reino(Daniel 5.29). Heródoto escreveu com detalhes a invasão dos Persas e Medos na Babilônia, segundo Heródoto, Ciro mandou desviar o curso do rio Eufrates que passava por dentro da grande cidade da Babilônia, portanto, no dia em que todos estavam em festa, bebendo e despreocupados, Ciro abriu as comportas d’água, desviando alguns quilômetros da cidade o curso do rio, e no lugar onde passava o rio havia agora um vão por onde eles entraram na cidade.
A política de tolerância religiosa fez de Ciro um salvador terreno para os judeus, mesmo não sendo Ciro um filho de Deus, pois Isaías diz:

“Ainda que (Ciro) não me conheças (Isaías 45.4).” Foi ele quem autorizou a volta dos judeus para Israel. Ele mesmo escreveu em um cilindro babilônio:
“Quando entrei pacificamente na Babilônia libertei os habitantes da Babilônia do jugo que não lhes convinhas. Melhorei suas habitações arruinadas, livrei-os dos seus sofrimentos, eu sou Ciro, o rei da coletividade, o grande rei, o rei poderoso, rei da Babilônia, rei dos sumérios e dos acádios. Rei dos quatro canto do mundo, sim, o rei dos céus e da terra com os seus sinais favoráveis entregou em minhas mãos as quatro regiões do mundo. Restituí os deuses, os seus santuários.” Os fatos narrados na Bíblia são idênticos aos narrados pelos historiadores seculares, portanto, não crer na Bíblia, equivale a negar a história da humanidade.Então veja; Ciro é um tipo de Cristo, Como libertador Jesus veio em missão de uma superior libertação! Não podemos entender que Jesus veio repetir a profecia que Isaías fez sobre a missão do Rei Ciro. O Rei Ciro foi levantado em uma missão peculiar a de Cristo, sendo que Cristo com missão superior. Fica exclarecido que o pensamento de profecia cíclica  é uma tese completamente liberal das escrituras onde não há fundamento.  
Outra coisa importante é que toda profecia se cumpriu em 70 d.C! Está bem registrado em Lucas 21:20-22, “Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação. Então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes; os que estiverem dentro da cidade, saiam; e os que estiverem nos campos não entrem nela. Porque dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas. O texto deixa claro que quando Jerusalém estivesse destruída tudo o que estava escrito se cumpriria e se cumpriu. Jesus veio nas nuvens do céu, estabeleceu seu trono de glória, Reina Soberano, vivemos debaixo do novo céu e nova terra, pois se diz respeito a aliança e não pode ser entendido literalmente. Então, O conceito de uma profecia cíclica é completamente falso! A história não é cíclica coisa nenhuma, assim como não é cíclico o curso de nossas vidas, pois nascemos, crescemos, vivemos e morremos, e estes eventos nunca tornarão a se repetir. O argumento de que a História seria cíclica chega mesmo a ser infantil, pois se estima que por volta do século I DC, a humanidade contava com cerca de 250 milhões de pessoas sobre a terra, e hoje há mais do que 6 bilhões e 500 milhões de pessoas sobre a face do planeta, e isto não poderia jamais ser o resultado de eventos cíclicos. O que vemos na multiplicação da humanidade, desde o dilúvio, é uma progressão crescente, inabalável e persistente do nascimento de seres humanos. Uma evidência de que a História não é cíclica. Impérios surgiram e desapareceram como a Grécia e o Império Romano, e o que veio após eles não possui nada de cíclico, a começar pelo avanço das ciências, a ocupação dos espaços inabitados da terra, a extração de recursos do subsolo, as mudanças nas economias das nações e até mesmo a extinção irreversível de criaturas da natureza. Até mesmo os modos de governo dos povos não possuem nada que possa caracterizar a História como uma sequência de eventos cíclicos. Até mesmo o vulcão Vesúvio, na Itália, é testemunha de que nunca jamais surgiu nada que pudesse se comparar à cidade de Pompéia que ele destruiu. Pompéia se foi, a cultura de então mudou, suas ruínas seguem em processo ininterrupto de decomposição e estas coisas nada têm de cíclicas.

Pra encerrar vemos o texto de Mateus 24:21 “Porque haverá então uma tribulação tão grande, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá”.
A tribulação que resultou nas ruinas de Jerusalém narrada de forma sistemática em Apocalipse nunca houve e jamais haverá! Isso é fato; Por isso que o Preterimos Completo por mais que seja difícil de entendimento, porém é o mais excelente meio pela qual possamos entender o cumprimento das Profecias. 

                                                      SOLI DEO GLORIA






segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Zacarias 14 e a vinda de Cristo



 Por Gary DeMar  Presidente - American Vision
 




Na visão pré-milenista da profecia bíblica, os eventos descritos em Zacarias 14 são mais frequentemente interpretado como representando a segunda vinda de Cristo, quando Jesus descerá dos céus, sobre o Monte das Oliveiras e de lá estabelecer Seu reino milenar. A cronologia descrito em Zacarias, no entanto, não se encaixa neste cenário. Os Eventos começam no capítulo treze, onde está profetizado que o Pastor, Jesus, seria golpeado e as ovelhas seriam espalhadas (Zc 13:. 7). Isto teve seu cumprimento quando Jesus estava para ser traído ele disse: "Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas se dispersarão.”(Marcos 14:27). 


O texto se segue descrevendo os acontecimentos desse evento, inclusive, à destruição de Jerusalém no ano 70 d.C Deus atuaria como juiz em julgamento de Jerusalém e seus habitantes. Como o rei, ele enviaria "os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiaria a sua cidade." (Mt 22:. 7). 


Porque eu ajuntarei todas as nações [os exércitos romanos] a peleja contra Jerusalém, e a cidade será tomada, e as casas serão saqueadas [Mt. 24:17], as mulheres forçadas [Lucas 17:35], e metade da cidade exilado [Mt. 24:16], mas o resto do povo não será exterminado da cidade "(Zc 14:. 2).


Isso aconteceu quando os exércitos romanos, constituídos de soldados de todas as nações foram para a guerra contra Jerusalém. Roma era um império constituído por todas as nações conhecidas do mundo (Lc 2:1). O Império Romano "estendia cerca de duas mil milhas da Escócia para o sul da cabeceira do Nilo e cerca de três mil quilômetros das Colunas de Hércules para o leste da Pérsia. Seus cidadãos e os povos subjugados numeravam talvez oitenta milhões." 1 Roma foi levantado como a Assíria, para ser a "vara de [Sua] ira" (Isaías 10: 5). "Então, completamente devem ser tomadas a cidade que o inimigo deve sentar-se no meio dela para dividir os despojos. Todas as nações (2), de um modo geral foram representadas no exército invasor, pois Roma era a dona de muitas terras." segundo Thomas Scott, usando referências justificativas de comentaristas antigos e referências cruzadas a outros livros bíblicos, escreve que Zacarias está descrevendo os acontecimentos que envolveram a destruição de Jerusalém em 70 d.C.


O tempo em que os romanos marcharam com seu exército, composto de muitas nações, para sitiar Jerusalém, foi "o dia do Senhor" Jesus, em que ele veio para "destruir aqueles que não quiseram que ele reinasse sobre eles" [Mt. 22:10; 24: 3, 23:35; Lucas 19: 11-27, 41-44]. Quando os romanos tinham tomado à cidade, todos os atentados foram cometidos, e as misérias despejadas, que estão aqui previsto [Lucas 21: 20-24]. Uma grande porção dos habitantes foi destruída, outros levados cativos e vendidos como escravos; e multidões foram expulsos e perseguidos por vários perigos e misérias: também um grande número tendo sido convertido ao cristianismo, tornou-se cidadãos da "Jerusalém celeste" e, portanto, "não foram destruídos com a cidade" de Deus [Gl 4, 21-31; Heb.12: 22-25] 3.

Forçar essa série de julgamento descritiva para pular sobre as realidades históricas da destruição de Jerusalém em 70 d.C., de modo a caber em um cenário futuro de julgamento é artificialmente  desnecessário.

Então o Senhor sairá, e pelejará contra estas nações, como quando ele luta em um dia de batalha (Zc 14: 3). 


Depois de usar Roma como Sua vara para ferir Jerusalém, Deus transforma Roma como objeto de seu juízo. Mais uma vez, a Assíria é o modelo:... "Eu enviá-lo contra uma nação ímpia e encomendá-lo contra o povo do meu furor, para capturar saque e aproveitar pilhagem, e os esmaguei para baixo como a lama das ruas para que ele irá ser que, quando o Senhor completou toda a Sua obra no monte Sião e em Jerusalém, Ele vai e diz: "Eu castigarei o fruto da arrogante coração do rei da Assíria e a pompa da sua arrogância" (Is 10:5-6,12-13). "É significativo que o declínio das datas do Império Romano é a partir da queda de Jerusalém." 4 Thomas Scott concorda: "Também é observável, que os romanos, depois de ter sido feito assim os carrascos da vingança divina sobre a nação judaica, nunca prosperou como haviam feito antes, mas o Senhor evidentemente lutou contra eles, e todas as nações que compunham seu império impetuoso;. Até que finalmente ele foi subvertido, e suas cidades mais justas e províncias foram devastadas por invasores bárbaros "5 


E naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está na frente de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será dividido em seu meio de leste a oeste por um vale muito grande, de modo que metade do monte se removerá para o norte, e a outra metade para o sul (Zc 14:4). 


É esta passagem que os dispensacionalistas usam para apoiar sua visão de que Jesus irá pousar no planeta terra e estabelecer Seu reino milenar. Inúmeras vezes na Bíblia lemos de Jeová "descendo" para se encontrar com o Seu povo. Na maioria dos casos Sua vinda é de julgamento; Em nenhum caso foi Ele fisicamente presente. Observe quantas vezes à vinda de Deus é associado com montanhas. 


"E o Senhor desceu para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam Vinde, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro..." (Gênesis 11: 5,7). 


"Então, eu desci para livrá-los do poder dos egípcios, e para fazê-lo subir daquela terra a uma terra boa e espaçosa, para uma terra que mana leite e mel (Ex 3: 8) 


"Então tu chegaste para baixo no monte Sinai, e te falo com eles do céu (Ne 9.: 13a)....

"Abaixa, ó Senhor, os teus céus, e desce; toca os montes, e fumegarão." (Salmo 144: 5).

"Porque assim diz o SENHOR a mim, 'Como o leão ou o jovem leão ruge sobre a sua presa, contra a qual um grupo de pastores é chamado para fora, não será aterrorizado com a sua voz, nem perturbado com seu ruído, assim o Senhor dos exércitos descerá, para fazer a guerra no monte Sião e em sua colina '"(Isaías 31:. 4). 


"Oh! se fendesses os céus, e descesses, e os montes se escoassem de diante da tua face," (Isaías 64:1).

"Quando fazias coisas terríveis, que nunca esperávamos, descias, e os montes se escoavam diante da tua face." (Isaías 64:3). 


Em Miquéias 1: 3 somos informados de que Deus "está chegando saiu do seu lugar" para "descer e pisar os altos da terra." Como essa linguagem descritiva é diferente da qual o Senhor disse que estava no Monte das Oliveiras com o resultado de dividi-la? Miquéias diz que "as montanhas se derreterão debaixo dele, e os vales serão divididos, como a cera diante do fogo, como água derramada por um declive" (1: 4). "Não era incomum para os profetas usassem expressões figurativas sobre a decida do Senhor sobre o Monte: Temos montes em tremor, montes sendo espalhados, e os montes se esmiuçando (Hab 3:6,10).;Montanhas fluindo para baixo de sua presença (Isaías 64:1,3); ou montanhas e colinas que cantam e as árvores aplaudem com suas mãos (Isaías 55:12)". 6


O que é a Bíblia está tentando nos ensinar com esta linguagem descritiva do Monte das Oliveiras "dividido em seu meio"? Os primeiros escritores cristãos aplica  Zacarias 14: 4 a obra de Cristo no seu dia. Tertuliano (A.D 145-220) escreveu: "Mas à noite ele foi para o Monte das Oliveiras." Porque assim Zacarias destacou: "E estarão os seus pés, naquele dia, no Monte das Oliveiras" [Zc xiv 4.] ". 7 Tertuliano estava se referindo ao fato de que a profecia do monte das oliveiras iria definir o cenário para o julgamento de Cristo que uma vez por todas quebraria a divisão / Gentios e judeus. Matthew Henry explica a teologia por trás da profecia: 


A parede divisória entre judeus e gentios seria tirado. Entre os gentios e Jerusalém essa montanha da divisão estava de pé, Cant. ii. 17 Mas, pela destruição de Jerusalém esta montanha foi desfeita, fendido pelo meio, e por isso o sistema judaico foi anulado e a igreja gentílica unida pela quebra deste muro de separação, Ef. ii. 14 8 


Você vai notar que não há nenhuma menção de um reino de mil anos. No entanto, somos informados de que "o Senhor será rei sobre toda a terra" (14: 9). Então, o que há de novo sobre essa linguagem? "Porque o Senhor Altíssimo é para ser temido, e Rei grande sobre toda a terra Ele nos sujeitou povos e nações sob os nossos pés." (Salmo 47: 2,3). Este é exatamente o que aconteceu com a destruição de Jerusalém no ano 70 d.C Paulo disse aos cristãos de Roma que "o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés" (Rom. 16:20). Adversário da igreja (Satanás) foi o imperador Nero que persegui  Sua Noiva, a Igreja (cf. Jo 16, 2). 





NOTAS 


1. Otto Friedrich, O Fim do Mundo: A History (New York: Coward, McCann e Geoghegan, 1982), 28.

2. GNM Collins, "Zacarias", O Novo Comentário Bíblico, F. Davidson, ed., 2 ª ed. (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1954), 761.

3. Thomas Scott, A Bíblia Sagrada, contendo o Velho eo Novo Testamento, de acordo com a Versão Autorizada; com notas explicativas, observações práticas e referências marginais abundante, 3 vols. (New York: Collins e Hannay, 1832), 2: 955 


4. Collins, "Zacarias", 761. 


5. Scott, A Bíblia Sagrada, etc, 956. 


6. Ralph Woodrow, a Verdade está em marcha: Estudos Avançados em Profecia na Luz de História (Riverside, CA: Ralph Woodrow Associação Evangelística de 1977), 110. 


7 "Tertuliano contra Marcião," Livro 4, capítulo XL, em Os Padres Ante-Nicéia, 3: 417. 

8 Matthew Henry, o comentário de Matthew Henry sobre a Bíblia inteira, 6 vols. (New York: Fleming H. Revell, nd), 4: 1468

terça-feira, 5 de agosto de 2014

ESCATOLOGIA CONSUMADA; UM FUTURO BRILHANTE E PROMISSOR!



Hoje, como estamos equilibrados em um novo milênio, também estamos no limiar de uma nova reforma e um despertar ainda maior do que ocorreu no passado. As palavras dos reformadores do século 16 não poderia tocar mais verdadeiro ou mais alto : (sempre reforma) "A Igreja é reformada e sempre reformando".

Fato é que, nós cristãos modernos atingimos o ponto em que a reforma não é mais necessária. E nesta nossa opinião os terroristas, os pessimistas, as teorias tensas divisíveis e os dispositivos interpretativos extras colaterais do fim dos tempos e das profecias a respeito do fim tem se propagado. Biblicamente (Escatologia) engloba a próxima grande área madura para a reforma protestante. Estas falsidades a respeito do fim tem nos distraído da nossa vocação de uma superior evangelização que engloba terra e céu! Quando percebi que essa reforma vai mudar a forma como a vida cristã é vivida, vi que as expectativas são bem mais superiores que ficar de forma triste falando de Cristo pensando que ele possa voltar a qualquer momento não dando tempo para o discipulado até mesmo da própria família! Vejam quanto evangelistas que sofrem por não desfrutarem de um lar que sirva ao Senhor? Quantos evangelistas que tem filhos descrentes, cônjuges descrentes e conviver com eles na expectativa que eles possam ser condenados a qualquer segundo é uma vida muito desgraçada não acha? Viver na expectativa de presenciar uma desgraça cósmica na terra onde toda a fauna, flora, animais de todas as espécies, idosos, crianças, a lua, o sol as estrelas se dissipando é  uma esperança muito que desgraçada não é? Com esta nova reforma e despertamento, tudo isso vai mudar.

Entendo que essa reforma pode ser confusa.  Pois sempre tem aqueles que mesmo se dizendo cristãos e empunhando uma Bíblia resistem à verdade e nos atacam. A próxima reforma não será uma exceção, uma espera de mais de 2000 anos (Mais tempo do que a promessa obtida por Josué e Calebe!). Alguns vão continuar a pregar e ensinar as coisas que não se encontram na Bíblia, simplesmente porque eles estão comprometidos com ela! Construíram seus ministérios sobre ela e por vergonha, por questão de ego ou até mesmo de estarem atrelados a convenções não se empenharão em se adaptarem Mas para muitos que buscam a verdade e não dissimula quando estão defronte a verdade, que se regozija   em uma base firme sobre o qual uma verdadeira fé bíblica pode ser melhor construída, será uma dádiva de Deus e ar fresco para nossa saúde espiritual. Esta é a fé reformada que deve ser reapresentada na Igreja e levada para o mundo.  Esse tem sido o meu exercício diário! Bem; Como tem sido verdade das outras reformas, este exigirá uma nova maneira de pensar, novas perspectivas, e uma mudança de paradigma. Longe das posições tradicionais e defeituosas que hoje predominam na mente dos cristãos. Como tal, devemos seguir o conselho bíblico em I Tessalonicenses que diz: "Examinai tudo. Retende o bem” 1 Tessalonicenses 5:21



 A nossa incapacidade de fazer isso no passado nos colocou em nosso dilema escatológico atual de tantas falsas profecias e posições conflitantes. Este é o estado triste hoje em dia de nossa fé em que grande parte do mundo zomba. Nunca se viu tanto filmes a respeito do fim como temos visto! Filmes esses que são feito por pessoas que na maioria são ateus!! Eles fazem por saberem que existe um público que vão lhe favorecer a investida. Vejam quantos comerciais que brincam com a escatologia futurista, quantas piadas.  Por quanto tempo temos que continuar adiando os textos bíblicos que tratam a cerca dos "últimos dias"? até quando  perpetuar a iminência de Jesus falando do tempo de seu  "retorno" ? Será que antes que a fé bíblica possa perder completamente o seu significado e valor?

O tempo para uma maior reforma chegou! Seu potencial é enorme. A Escatologia Consumada é mais responsável e está ao nosso alcance. Então, para onde vamos a partir daqui? Em primeiro lugar, devemos estar dispostos e ter a coragem de admitir que estávamos  errados e não entendíamos a alguns aspectos muito importantes e  fundamentais da Escritura e nossa fé. Este é um pré-requisito necessário. Por muito tempo, demasiado muitos têm sido ensinado a acreditar freneticamente em um momento para sair daqui (o arrebatamento) e presenciar o planeta terra destruído. Esta tradicional doutrina baseada no medo "ortodoxo" tem sido o paraíso de um tolo. É um mal-entendido de imediato, equívoco e deturpação do plano redentor de Deus de todos os tempos. Tenha certeza, não temos nada a temer do final dos tempos bíblico que eram na verdade os últimos dias que foram! Nós, a igreja atual, desposada, os herdeiros de Deus só temos coisas positivas a ganhar, e muito a comemorar por causa deles (Dos irmãos do 1º século). Portanto não continuaremos com essa falsa esperança da vinda de Cristo e um Reino futuro de Deus e o seu longo e histórico ideal de impacto negativo sobre a Igreja e para o mundo onde terminava tudo em cinzas na história.

Em seguida, devemos lançar a centelha da reforma em uma chama, e a chama em um fogo ardente de purificação. Nosso atual sistema escatológico precisa de uma grande revisão. As quatros principais concorrentes e posições escatológicas são confusas e conflitantes, não vão resolver o problema por tanto não as confessem mais! As abandonem de vez! Desejemos reaprender, na humildade como fruto do Espírito que temos e na inefável ajuda da graça de Deus. Sou Pastor, frequento uma congregação evangélica e nunca tive problema com relação a Escatologia Consumada, muito pelo contrário só tenho ganho e vivo bem mais feliz em saber que os  meus familiares, amigos, vizinhos e até mesmo o planeta, não estão  por um tris.

Soli Deo Gloria 

Traído do livro: The Perfect final para o Mundial por John Noe e observações adicionais do Pr. Erivelto Soares.